sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Blues Night

Quase dez horas... bate a dúvida: ir ou não? As possíveis companhias não estão disponíveis. "To cansaço", "amanhã acordo cedo", "já estou de pijama", "é longe", "mas hoje ainda não é quinta?"... Eu também tenho trabalho amanhã. Mas será que se eu não for eu vou conseguir simplesmente fechar o olho e dormir ou ficará a dúvida girando em torno da cabeça? E se... Eu vou. Sozinho mesmo.

Uma cerveja. A banda começa. Som alto e pesado. É muito bom. Não tem melhor jeito de se ouvir música do que ao vivo. CD, rádio, tv não tem toda a emoção da hora, todo aquele peso, a vibração do baixo no fundo do estômago, a bateria fazendo a mesa tremer, a guitarra e a gaita furando os ouvidos, a voz grave do vocal... Outra cerveja. Por isso que prefiro mil vezes ir em shows do que ouvir cd em casa. Pode ser show até de banda desconhecida, que eu não conheça nenhuma música. É ao vivo que se conhece de verdade a banda, a sua música, a intenção do som. Tem erros do músicos, tem a acústica ruim dos lugares (aliás seja em bar minúsculo seja em estádio de futebol, a acústica é sempre ruim). Uma coca. Mas nada substitui um show ao vivo. Frente a frente com o músico. É assim que se prova quem é bom ou não.

Voltei a uma e meia para casa. Enquanto espero o elevador, quase silêncio. O único som era o doce zumbido no ouvido de quem passou a noite do lado da caixa de som. Sorrio.

Essa noite eu durmo bem...

Um comentário:

:marina: disse...

gostaria de ter ido, na próxima te acompanho já que agora sei que minha aula de sexta só começa as 10hs!
beijo enorme de saudade