Introdução
Todo relacionamento, seja entre namorados, amigos ou parentes, é construído baseado em conversas, perguntas e resposta. As atitudes tomadas por ambas as partes são diretamente baseadas no conhecimento adquirido sobre a outra pessoa ao longo da convivência. Contudo, grande parte das decisões é tomada após se perguntar a opinião da outra pessoa com a qual você se relaciona. Tomemos a seguinte situação para análise: Você faz uma pergunta direta. A outra pessoa pode responder “sim”, “não” ou “tanto faz” e, baseado na resposta da outra pessoa, você decide como agir.
Questões mais complexas, onde a variação de respostas pode ser maior (como por exemplo, “qual cor de vestido você acha que me deixa menos gorda?”), serão analisadas em outra oportunidade por se tratarem de um nível avançado de estudo. Analisemos caso a caso.
Questões mais complexas, onde a variação de respostas pode ser maior (como por exemplo, “qual cor de vestido você acha que me deixa menos gorda?”), serão analisadas em outra oportunidade por se tratarem de um nível avançado de estudo. Analisemos caso a caso.
Perguntando a um homem:
Considere que você quer agradar seu amigo (ou namorado, irmão...). Ele pode querer “sim”, “não” ou “tanto faz”. Se você não perguntar a opinião dele e adotar “sim” ou “não” como correto, você possui 66,6% de chances de acertar e agradá-lo (o sucesso em 2/3 das vezes é porque se "tanto faz" para ele, tanto faz escolher sim ou não que você acerta) e 33,3% de errar e não agradar tanto assim. Mas, se você perguntar diretamente “sim ou não?”, ele irá dizer o que quer e, a não ser que você seja surdo ou retardado, suas chances de tomar a atitude certa sobem para 100%. Ou seja, uma pergunta garante o sucesso. Você sempre ganha!
Perguntando a uma mulher:
Enquanto homens respondem o que você pergunta a eles, em 97% dos casos as mulheres respondem o que elas acham que você quer ouvir e não necessariamente o que elas querem. Assim para a simples pergunta de “sim ou não?” temos nove situações possíveis:
(a) Ela quer “sim” e responde “sim”;
(b) ela quer “sim” e responde “tanto faz”;
(c) ela quer “sim” e responde “não”;
(d) para ela “tanto faz” e ela responde “sim”;
(e) para ela “tanto faz” e ela responde “tanto faz”;
(f) para ela “tanto faz” e ela responde “não”;
(g) ela quer “não” e responde “sim”;
(h) ela quer “não” e responde “tanto faz”;
(i) ela quer “não” e responde “não”.
Casos (a), (e) e (i): Ela responde o que ela realmente quer, ou porque ela é direta ou porque ela acha que você também quer aquilo, e você adota a resposta como certa. Imaginando que você não quer destruir o relacionamento, você toma a decisão dela! Você ganha!
Casos (c) e (g): Ela responde exatamente o oposto do que ela realmente queria. Você admite como verdade e ganha uma cara emburrada por um longo período. Frases como “você não me entende” e “eu esperava que você percebesse” são muito comuns nessas situações. Replicar ou argumentar nesses casos acaba piorando a situação e é pouco recomendável aos que não tem um plano de saúde que cubra acidentes domésticos! Nesse caso, você perde!
Casos (b) e (h): Ela deixa no ar o “tanto faz” na tentativa (ou esperança) que você adivinhe os pensamentos dela, para não parecer mandona ou apenas para não fazer papel de chata. Pouquíssimas pessoas muito bem treinadas até conseguem ler pensamentos; mas para a maioria o “tanto faz” será considerado como um sincero “tanto faz”. E como normalmente a pergunta surge porque há um conflito de interesses entre as duas partes, a sua vontade nesse instante é diferente da vontade dela. Conseqüentemente você faz exatamente o oposto do que ela realmente queria e recaímos nas conseqüências e terapias de casal dos casos (c) e (g). Você perde!
Casos (d) e (f): Apesar de “tanto fazer” para ela, mas ela quer que você tome essa ou aquela atitude. Nesse momento ela está sendo egocêntrica, mandona e chata. Situação típica no período pré-menstrual. Nesses casos, independente da sua atitude, mesmo que seja o que ela pediu, ela reagirá negativamente, uma vez que nada está bom para ela, o dia amanheceu cinza e ela viu uma baleia do outro lado do espelho. Conseqüências dos casos (c) e (g) e você novamente perde!
Caso você não tivesse perguntado à mulher a vontade dela, suas chances de acerto seriam de 50% para os casos (a), (b), (c), (e), (g), (h) e (i) e 0% para (d) e (f) (tpm, meu amigo... você sempre perde nessas duas situações), levando a 38,9% de chances de acerto. Mas caso você pergunte a opinião dela, você só acerta nos casos (a), (e) e (i), ou seja, em 33% dos casos. Logo, perguntar a opinião de uma mulher e adotar a resposta como correta reduz suas chances de acerto em 14,4% em relação as suas chances segundos antes de você decidir abrir a boca.
Agora, se você perguntar a opinião dela e fizer EXATAMENTE o contrário do que ela disser, você acerta nos casos (b), (c), (g) e (h), ou seja, em 44,4% das vezes; 14,1% a mais do que suas chances antes de perguntar e 33% maior do que a do mané que perguntou e fez o que ela pediu.
Conclusões
Independente se você quer manter uma amizade (ou algo a mais) com um homem ou com uma mulher, é sempre importante perguntar a opinião do outro em todos os momentos. O homem te dará a resposta que você precisa e a mulher te dará exatamente o oposto da resposta que você precisa.
Simples, não?
2 comentários:
mas quanta falta do que fazer hein?
O homem te dará a resposta que você precisa e a mulher te dará exatamente o oposto da resposta que você precisa.
Eu sou um homem! :O
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